quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Notícia sobre Posição Brasileira no IDH

79ª posição no Ranking Mundial.

Dados do Brasil







Região Sul e suas características

Sul

A Região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com extensão territorial de 576.409,6 quilômetros quadrados, é a menor do Brasil. Sua população totaliza 27.386.891 habitantes, apresenta densidade demográfica de 47,5 habitantes por quilômetro quadrado e crescimento demográfico de 1% ao ano.

Nela predomina o clima temperado, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. A única exceção é o norte do Paraná, onde se faz presente o clima tropical. Durante o inverno, na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os termômetros registram temperaturas negativas com possíveis ocorrências de geada e neve.

A vegetação sofre influência direta da temperatura, variando conforme cada região: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas.

A economia tem no setor de serviços sua principal atividade, responsável pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. O setor industrial destaca-se nos seguintes segmentos: metalúrgico, automobilístico e têxtil.

A agricultura, por sua vez, é de grande importância para a economia regional e nacional, haja vista que a Região Sul é responsável por quase a metade de toda a produção brasileira de grãos. Os principais produtos cultivados são: soja, milho, arroz, feijão, trigo, tabaco, alho, maçã e cebola.

O turismo é outro elemento que se destaca, sendo que os principais pontos visitados são as praias de Florianópolis (SC), as Ruinas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões (RS), a cidade de Gramado (RS), o Parque Nacional do Iguaçu (PR), entre outros.

Esse complexo regional apresenta os melhores indicadores sociais do Brasil: as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo, os melhores indicadores de saúde, a segunda maior renda per capita e altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

O Sul também é a região responsável por 16,6% do Produto Interno Bruto nacional (PIB).
Fonte: IBGE

Região Sudeste e suas características

Sudeste
A região Sudeste é uma das cinco regiões estabelecidas pela divisão regional do Brasil feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. O Sudeste é composto por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, totalizando uma área territorial de 924.511 quilômetros quadrados.


Embora conte apenas com quatro unidades federativas, a região Sudeste é a mais populosa do país. Segundo dados do IBGE referentes às estimativas para o ano de 2013, a região alcançou os 84,4 milhões de habitantes, sendo que quase 20 milhões destes habitam a cidade de São Paulo e sua região metropolitana. É também na região Sudeste que se registram as maiores densidades demográficas do país, com uma média de 91,3 habitantes para cada quilômetro quadrado.

Além de concentrar a maior parte da população brasileira, a região Sudeste também concentra a maior parte da renda média da população, sendo a região que mais contribui com o Produto Interno Bruto do Brasil. Trata-se de um reflexo histórico, pois essa região carregou sobre si a maior parte dos investimentos e produções agrícolas, sobretudo na era da economia cafeeira, sendo também a primeira área do território nacional a industrializar-se.

Apesar de ser considerada a região mais moderna do país, a região Sudeste também carrega consigo graves problemas socioambientais, quase todos vinculados ao que se chama por macrocefalia urbana, o inchamento das grandes cidades. Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram, por exemplo, que o Sudeste concentra mais da metade das favelas brasileiras, notadamente nas capitais Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Vale lembrar que nem todas as favelas encontram-se em áreas de morro ou carecem de estruturas sociais básicas.

Geograficamente, a região Sudeste posiciona-se quase que inteiramente sobre os Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste, conforme a classificação do relevo brasileiro elaborada por Jurandyr Ross. Algumas áreas de São Paulo encontram-se na Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná, enquanto o norte de Minas Gerais integra a Depressão Sertaneja e do São Francisco, em conjunto com boa parte da região Nordeste.
Fonte: IBGE


Região Centro-Oeste e suas características

Centro-Oeste
A região Centro-Oeste é uma das cinco regiões brasileiras estabelecidas pela divisão territorial promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo composta por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Apesar de contar com apenas três estados e o DF, a região é a segunda maior em extensão territorial, atrás apenas da região Norte. Uma peculiaridade dessa região é que ela não é banhada pelo mar.

A estimativa da população da região Centro-Oeste, conforme dados divulgados pelo IBGE em 2013, é de cerca de 14,95 milhões de habitantes, perfazendo uma densidade demográfica de aproximadamente 9,4 habitantes para cada quilômetro quadrado. De modo geral, essa região pode ser considerada como um local pouco habitado, pois, a título de comparação, a cidade de São Paulo possui, sozinha, mais de 11 milhões de pessoas e sua região metropolitana ultrapassa os 19 milhões.

A maior parte da população do Centro-Oeste brasileiro encontra-se concentrada no estado de Goiás, que possui mais de seis milhões de habitantes, e também no Distrito Federal, que registra uma população estimada em 2,7 milhões de pessoas e uma incrível densidade demográfica de 444 habitantes por quilômetro quadrado. Não por acaso, as principais cidades são Brasília e Goiânia, a primeira classificada como metrópole nacional, e a segunda, como metrópole regional.

Essa concentração também se reflete na economia. O Distrito Federal, por exemplo, possui o maior PIB per capita do país, ocupando a oitava posição em números absolutos, com R$149 bilhões, seguido por Goiás, em nono, com R$97 bilhões. Mato Grosso, por sua vez, é o décimo quinto no ranking nacional, com um Produto Interno Bruto de R$59 bilhões, enquanto o Mato Grosso do Sul é o décimo sétimo, com R$43 bilhões. Ao todo, a região Centro-Oeste contribui com 9,5% do PIB nacional.

Em termos climáticos, a região Centro-Oeste apresenta um clima tropical semiúmido com duas estações bem definidas: um verão quente, úmido e chuvoso e um inverno ameno e seco. A vegetação, por sua vez, caracteriza-se pelo predomínio do Cerrado, além do Pantanal a oeste e partes da Amazônia em boa parte do Mato Grosso.

O relevo do Centro-Oeste é antigo e, por isso, bastante marcado pelos processos erosivos ao longo do tempo geológico, com predomínio dos planaltos (planalto central e planalto meridional) e das planícies (planície do Pantanal), não havendo grandes áreas de depressão.



FONTE: IBGE

Região Nordeste e suas características

NORDESTE

A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados, sendo o terceiro maior complexo regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do paeste (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e leste).

Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nordestina totaliza 53.081.950 habitantes, abrigando cerca de 28% da população residente no Brasil. A densidade demográfica é de 34,1 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é de 1,3% ao ano. A população urbana é maioria – 73%. O estado da Bahia é o mais populoso (14.016.906 habitantes); Sergipe possui a menor concentração populacional da Região (2.068.017 habitantes)ís. O território nordestino limita-se com as regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a sudoeste), Sudo.

O Nordeste apresenta características físicas e socioeconômicas que variam de acordo com a região, fato que criou as sub-regiões do Nordeste: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão. 

A economia nordestina está em constante processo de desenvolvimento. A Região vem recebendo várias indústrias, um dos motivos é a concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos, doação de terrenos, etc.), além de mão de obra mais barata; um dos exemplos foi a instalação da Ford, na Bahia, e diversas empresas têxteis, no Ceará.

Outro elemento essencial para a economia do Nordeste é a exploração de petróleo: a região é a segunda produtora de petróleo do país e a maior na extração de petróleo em terra. Possui também um dos principais polos petroquímicos do Brasil – Camaçari, na Bahia.

A agricultura e a pecuária são extremamente prejudicadas com a irregularidade das chuvas. Destacam-se nesse setor a criação de cabras, em razão da fácil adaptação do animal ao clima. A cana-de-açúcar é o produto agrícola que se destaca, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção nacional. O Nordeste apresenta significativa criação comercial de camarão, concentra 97% da produção nacional desse crustáceo.

O turismo é de fundamental importância na economia. O grande número de cidades litorâneas com belas praias atrai milhões de turistas anualmente. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Turismo de 2009, capitais nordestinas como Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Natal (RN) estão entre as cidades brasileiras que mais recebem turistas estrangeiros.

A participação do Nordeste para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional é de 13,1%.

A região apresenta vários problemas de ordem socioeconômica. Os estados nordestinos ocupam as últimas colocações no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é a maior do país – 33,2 óbitos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das residências não possuem saneamento ambiental. A expectativa de vida do nordestino é a menor do Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem apresentado melhoras significativas nos aspectos sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu redução de 67% num período de 10 anos (1996 – 2006), conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

A região Nordeste apresenta uma grande diversidade cultural com elementos indígenas, dos escravos africanos, dos imigrantes europeus. É um dos complexos regionais mais ricos em manifestações culturais.
Fonte: IBGE

Região Norte e suas características

NORTE

Maior Região do Brasil, o Norte é formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua grande extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras com seis países sul-americanos (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana Francesa).

A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados, correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica cobre a maioria do território dos estados que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada, além dos altos índices pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos grandes rios que formam as bacias hidrográficas Amazônica e do Tocantins.

Apesar de ser a maior Região do país, o Norte é o segundo menos habitado, somente o Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nortista soma 15.864.454 habitantes, sendo a densidade demográfica (população relativa) de 4,1 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de 2,1% ao ano, considerada a maior média do país.
Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região Norte: cerca de 128.149 índios de diversas etnias; nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos, em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande concentração de imigrantes paranaenses e gaúchos.
Um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de saneamento ambiental nas residências, fato que reflete diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que, atualmente, é de 23,5 óbitos a cada mil nascidos vivos, sendo a segunda maior média do país.
Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai a maior quantidade de minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande produtora de manganês.

A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas financeiras. O Polo Industrial de Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico, químico, informática, fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes destaques desse setor da economia. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos ficais, é outro destaque na Região Norte.



Dados: IBGE
A população absoluta no Brasil cresce a cada instante.

Nosso país está dividido em 5 regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste, Sul.

Cada uma destas tem características específicas de relevo, clima, biomas, sistemas de geração de renda. A população reflete o que cada região é em seus dados, crescimento, taxas de natalidade e mortalidade.

Nas próximas postagens as regiões do país serão especificadas juntamente com suas características. Os dados utilizados pertencem ao site www.brasilescola.com

A População Brasileira Estimada

O IBGE criou um sistema que atualiza-se a cada 19 segundos para estimar o crescimento da população brasileira, revelando que já passamos da casa dos 200 milhões